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quinta-feira, 26 de março de 2009

Contratos enroscados


Está virando regra: sempre que abrimos os jornais da Capital nos últimos tempos encontramos pelo menos uma nota falando de contratos assinados entre a Secretaria Municipal da Saúde e empresas ou organizações sociais com algum 'enrosco'. Tradução: fortes indícios de corrupção!

Além dos casos Amplus/Fidi - que a imprensa vem noticiando nos últimos dias -, volta à tona o nebuloso negócio envolvendo a Pronto Express, que armazena e distribui medicamentos da rede hospitalar municipal. O contrato com a empresa é de R$ 1 milhão. Não custa lembrar que a empresa teve como dono o senador ACM Júnior (DEM-BA).

O Jornal da Tarde desta quinta-feira informa que a empresa entregou remédios durante três meses sem ter licença da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo a matéria, o Tribunal de Contas do Município constatou que a empresa operou "de forma irregular". A irregularidade foi condenada também em parecer da Anvisa que considerou não haver "embasamento legal para que a secretaria não exigisse a autorização".

Este é mais um contrato sob a responsabilidade do secretário tucano Januário Montone que, aliás, é personagem do governo Serra/Kassab responsável por contratos suspeitos da merenda escolar quando era secretário de Governo da administração PSDB/DEM.

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