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sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

O avanço da 'privatização disfarçada' em SP

Do jornal O Estado de S. Paulo neste dia do Aniversário de 454 anos da cidade de São Paulo:

OS já respondem por 30% da rede de saúde

"Quase 30% da rede básica de saúde da cidade de São Paulo passará a ser gerenciada por Organizações Sociais, entidades privadas sem fins lucrativos que tiveram de comprovar experiência na área de saúde para assumir os serviços.

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) firma hoje contratos com a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, a Universidade Federal de São Paulo e a Congregação Santa Catarina para que gerenciem 87 postos de saúde, 10 AMAs (Assistência Médica Ambulatorial), além de outros 14 serviços, como Centros de Atenção Psicossocial. No total, elas serão responsáveis por unidades que atendem 3 milhões de pessoas".

Comentário: Quanto ao "critério de escolha" das entidades, não é verdade que prevalece a "experiência". Existe uma porta aberta para indicações e escolhas políticas, pois é feita uma "seleção" - algo que pode ser pura subjetividade. Além do mais, até hoje a Prefeitura se nega a enviar relatórios à Câmara Municipal sobre a atuação dessas entidades que usam dinheiro público sem passar por licitação.

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