segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Com medo da crise, PSDB pisa de novo no freio
A história se repete no Estado de São Paulo: o governo do PSDB anuncia aos jornais que "estuda congelamento de gastos em 2012", pois estaria "preocupado com a crise".
Este é o mesmo roteiro de 2008, quando estourou a crise mundial e o então governador José Serra fez encenação na mesma linha, embora todo mundo tenha visto que apenas adiou gastos para o ano eleitoral de 2010.
Na época, o presidente Lula, acertadamente, pedia aos brasileiros que não deixassem de consumir, pois isso colocava a economia brasileira para girar, produzir mais, gerar mais empregos e garantir sua manutenção.
Pelo andar da carruagem, sabemos no que dará a tal "avaliação" que o governador Geraldo Alckmin irá fazer: pisar no freio, diminuir os investimentos e cortar gastos na área social. É o velho enredo tucano do Estado mínimo, que reafirma uma das diferenças entre o que o PT faz no governo e o que o PSDB faz há anos no Estado mais rico da federação. Enfrentar a crise poderia ajudar o país a se fortalecer ainda mais.
Abaixo, um trecho da matéria do Estadão Online de hoje que fala do tal "contingenciamento" proposto por Alckmin como "presente de Ano Novo" ao país e aos paulistas:
DO ESTADÃO ONLINE
Preocupado com a crise, Alckmin estuda congelamento de gastos em 2012
"O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, deve se reunir na terça-feira, 27, com o núcleo econômico do Palácio dos Bandeirantes para avaliar as perspectivas de gastos, economias e investimentos para 2012. Na pauta, entre outros temas, será abordada a perspectiva de um contingenciamento de recursos do Orçamento do Estado para o ano que vem, que é de R$ 156,6 bilhões. O governador ainda não definiu o valor do congelamento, mas a expectativa de integrantes do Palácio dos Bandeirantes é de que ele seja similar ao do ano passado, de R$ 1,5 bilhão. "Os investimentos para 2012 devem ser menos afetados do que foram em 2011", antecipou um dos membros do governo estadual. No início de 2011, do total de recursos congelados, R$ 1,259 bilhão eram voltados a investimentos". Leia mais.
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