Análise dos primeiros cem dias de governo Geraldo Alckmin publicada na edição deste domingo do Estadão fala do 'fantasma' do ex-governador José Serra, que continua a frequentar o Palácio dos Bandeirantes e cola no atual ocupante do cargo para tentar sobreviver politicamente.
O jornal também destaca o jogo do governador paulista para não criar um clima de rompimento, embora todos saibam que ambos não se bicam. Leia um trecho abaixo:
Alckmin luta por independência sem romper com Serra
Julia Duailibi e Roberto Almeida
SÃO PAULO - "No fim de janeiro, integrantes da bancada tucana na Câmara dos Deputados articularam um abaixo-assinado para reconduzir o deputado Sérgio Guerra (PSDB-PE) ao cargo de presidente nacional do partido. Ao saber da notícia, o ex-governador José Serra procurou o governador Geraldo Alckmin na mesma noite.
A assinatura de deputados da bancada paulista no documento fez com que a ação fosse vista como uma manobra de Alckmin e do mineiro Aécio Neves para isolar Serra e evitar que o candidato derrotado na eleição presidencial de 2010 pleiteasse a função de presidente para viabilizar seu projeto político.
Serra queria que o governador divulgasse, na mesma noite, uma nota negando qualquer participação com Aécio na articulação. Não houve a nota. Mas, no dia seguinte, Alckmin deu a seguinte declaração: "Nem sei se o Serra quer ser presidente do partido. Mas, se quiser, terá meu integral apoio".
O episódio ilustra, de certa forma, os 100 dias de governo Alckmin: no front político, um período marcado pela influência de um ex-governador que não deixou de frequentar o Palácio dos Bandeirantes. Na seara administrativa, a busca por autonomia, sem a ruptura com a gestão anterior". Leia mais.
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