A greve da Polícia Civil de São Paulo completa 30 dias hoje (16). O dia está sendo marcado pelo confronto entre lideranças do movimento grevista e policiais militares. O processo é desencadeado pela intransigência do governo José Serra (PSDB), acostumado a tratar com desdém todos os movimentos sociais e sindicais.
Os delegados da Polícia Civil e demais carreiras policiais paulistas recebem um dos menores salários se comparados os vencimentos da categoria nos demais estados da federação. A resposta do governador é enviar a tropa de choque da PM para tentar acuar o movimento justo dos policiais civis por melhorias salariais e melhores condições de trabalho. É uma demonstração clara de truculência e de autoritarismo do governador Serra.
Não é possível pensar em política de segurança pública eficaz com os salários dos policiais civis achatados - e isso tem sido parte de uma política de governo desde que os tucanos assumiram o comando do Estado, em 1995. Meu mandato é solidário ao movimento da categoria e espera que o governo do Estado reabra as negociações, atendendo as reivindicações da categoria.
Diversos órgãos de imprensa estão cobrindo os acontecimentos desta tarde que resultaram no confronto entre as forças policiais na Capital. Um epsisódio lamentável que poderia ter sido evitado se a negociação tivesse prosseguido, como defendem as lideranças dos policiais. Leia mais aqui.
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