O editorial A corrupção do PT certificada, da edição desta terça-feira (6) de O Estado de S. Paulo, pinça uma frase minha publicada aqui no blog ontem na análise que fiz sobre "refundação do PT" e que também foi objeto de reprodução da Folha de S. Paulo de hoje.
No intuito de sustentar sua tese de que existiria uma espécie de movimento que trabalha para "encobrir erros do PT", o jornal usou uma frase minha do mesmo texto usado por seu concorrente na qual eu disse que a 'refundação' não faz sentido.
Maliciosamente, o Estadão usou minha fala com a intenção de dar ares de "guerra fraticida" a uma discussão que vem sendo travada democraticamente nas fileiras do partido.
Veja o trecho do editorial que, na prática, tenta 'recauchutar' a velha tese do PSDB-PFL sobre "a corrupção no PT" - rejeitada pela população brasileira em peso em 2006. "É uma tese boba, besta e extremamente prejudicial ao partido', fulminou o secretário-geral do PT paulista, João Antonio, no encontro em que o ex-ministro (José Dirceu) foi ovacionado e a 'despaulistização' da cúpula partidária - o remédio de Genro para a 'crise de corrupção programática e ética' - repudiada".
Em suma, não traz novidade o que o jornal defende. É até um sinal de coerência editorial, diga-se de passagem.
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