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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Paulo Preto e Serra: "Que nem abraço de gambá"

"Na altura de Osasco, Paulo Souza falou de José Serra. “Toda a campanha do Serra foi em cima do Rodoanel, da Marginal, da Jacu Pêssego, das pistas de ciclismo. E quem fez tudo isso?”, indagou. “Aí ele vem dizer que não sabe quem eu sou.” Depois de alguns segundos em silêncio, disse sem ironia. “Eu tenho que agradecer ao Serra. Não vou falar mal dele nunca como gestor porque ele me permitiu fazer essas obras para a MINHA biografia.” Em seguida, deu uma risada e disse: “Eu e ele somos que nem abraço de gambá: pode separar, mas fica o cheiro.”

O trecho da matéria acima que reproduzo é do perfil do engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, publicado pelo revista Piauí. Ele foi responsável pelas obras que movimentaram os maiores volumes de recursos nos governo tucanos em São Paulo nos últimos anos, especialmente na administração de José Serra.

Por ter sido "abandonado" por dirigentes do PSDB e acusado de sumir com dinheiro arrecadado para campanha, Paulo Preto tornou-se um incômodo para o partido. Quem mais teme suas aparições e falas é o candidato Serra, responsável por sua indicação, que tentou tratá-lo com desprezo quando seu nome veio à tona em 2010, na campanha eleitoral.

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