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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Governo tucano: licitação na USP sob suspeita

Do Estadão Online

TCE suspende edital de R$ 62 mi da USP por suspeita de direcionamento


"O Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo suspendeu na quarta-feira, 9, o edital para licitação do novo sistema de iluminação da Universidade de São Paulo (USP) por suspeita de direcionamento do certame a uma empresa. A licitação é referente à iluminação do câmpus do Butantã, zona oeste da capital paulista, e tem valor estimado de R$ 62 milhões". Leia mais.

Um comentário:

  1. Esse assunto á mais embaixo... O projeto de iluminação da USP com lâmpada teve como base um projeto de pesquisa e desenvolvimento realizado com recursos públicos do Programa de P&D - ANEEL gerido pela AES-Eletropaulo, e realizado em laboratórios da USP, sob coordenação do Prof. Marco Antonio Saidel, da Poli. O projeto visava identificar os produtos (Lâmpadas LED para IP) mais adequados à realidade brasileira, às nossas condições naturais e nossas normas técnicas. Os resultados desse projeto classificaram os produtos do mercado, indicando os mais apropriados. Entre os produtos testados, o de um certo "fabricante" chamado "alper" apresentou índices muito abaixo dos requeridos. Ocorre que a "alper" tem no seu quadro societário o Sr. Norberto Nunes Duarte, que é proprietário de uma outra empresa chamada "mgd". A MGD, por sua vez, atua em outro tipo de projetos, também com recursos públicos, do Programa de Eficiência Energética - PEE, também gerido pela AES-Eletropaulo. Ocorre que a MGD, já há alguns anos, é sistematicamente a empresa vencedora das maiores concorrências para projetos de eficiência energética na AES-Eletropaulo - Assim ela venceu as cotações para executar projetos nos diversos túneis da cidade de São Paulo, como o 9 de Julho, Airton Senna e outros, instalando, óbvio - produtos da Alper, não obstante outras empresas concorram com preços e produtos melhores. Foram esses projetos facilitados pela AES que permitiram que a Alper/MGD fosse a única empresa com a quantidade de instalações exigida na licitação da USP, escrita, é evidente, por alguém da Eletropaulo. É notório no mercado o favorecimento da gerência do Programa de Eficiência Energética-PEE, exercida pelo Sr. Fernando Bacellar, para a empresa MGD. O que ocorreu na USP, é apenas uma extensão dos negócios escusos da AES-Eletropaulo com recursos do Programa de Eficiência Energética - que repito, são públicos, para favorecimento de "amigos". A matéria não explica, mas de onde sairiam os recursos para pagar o projeto ? Pergunte do jeito certo e vai saber que o dinheiro sairia do mesmo fundo público do PEE gerido pela AES-Eletropaulo; há que se destacar que o responsável por esse projeto na USP é o Sr. Paulo Strasser, até recentemente Diretor do ILUME/PMSP, que colaborou e foi colaborado para que fosse a MGD a instalar a iluminação dos túneis da cidade... R$62M é café pequeno para o que a PMSP está preparando, que é a instalação de mais de 100.000 lampadas de IP-LED na cidade, com recursos do PEE AES-Eletropaulo e, o plano, é que a MGD/ALper, qualificada pelo projeto na USP, fornecesse e instalasse tudo por contratação direta, pelo preço que agradasse o pessoal da AES-Eletropaulo, da PMSP e - quem diria - agora da USP...

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