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sexta-feira, 14 de maio de 2010

A privatização do setor energético em SP


Trechos de matéria do portal do PT Estadual de São Paulo:

SP: Audiência denuncia males e prejuízos da privatização do setor enérgetico

"Passados 14 anos da privatização do setor energético paulista o e apenas dois dias do apagão produzido pela multinacional norte-americana AES-Eletropaulo - que deixou o centro da capital paulista sem luz por quase oito horas, o plenário Franco Montoro, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, foi palco quinta-feira (13) da audiência pública “Chega de pagar para ficar no escuro”.

A audiência pública promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores Energéticos do Estado de São Paulo (Sinergia), Federação dos Trabalhadores Urbanitários do Estado de São Paulo (FTIUESP) e pelo deputado Rui Falcão (PT) reuniu dezenas de lideranças sindicais, dos movimentos sociais e parlamentares, que condenaram o sucateamento do sistema elétrico paulista e a sua entrega ao capital privado – a maioria internacional – que tem multiplicado os apagões. E iluminado os seus cifrões.

Altas tarifas

Levantamento apresentado pelo presidente da Federação dos Urbanitários, Djalma de Oliveira, demonstrou que após a privatização/desnacionalização, a energia brasileira passou a ser a quinta mais cara do mundo, algo completamente injustificável, principalmente porque países com a mesma matriz hidráulica, como Canadá e Noruega, ocupam respectivamente a 29ª e 30ª posição. Depois da “venda” do patrimônio público, apontou Djalma, as tarifas aumentaram em mais de 200% acima da inflação, com percentuais que estampam o tamanho do crime cometido pelo tucanato. Na década de 1997/2007, contra uma inflação acumulada de 96,80% (ICV-Dieese) ou 93,53% (IPCA-IBGE), o reajuste de energia elétrica na Região Sudeste alcançou 261,63% (comercial); 262,94% (residencial) e 395,74% (industrial). Leia mais.

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