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domingo, 12 de junho de 2011

O importante debate sobre a Região Metropolitana


O caderno Cotidiano da Folha de S. Paulo deste domingo traz matéria com análise de dados e de especialistas sobre a implantação do processo de reorganização da Região Metropolitana de São Paulo - cuja lei será sancionada segunda-feira (13) pelo governo do Estado depois de aprovada pela Assembleia Legislativa.

O jornal aponta disparidades socioeconômicas nas cinco sub-regiões criadas pela nova lei, com destaque para regiões consolidadas e outras ainda com índices sociais e econômicos semelhantes aos de países pobres.

De fato, somente com um rigorso processo de planejamento, que implante políticas de Estado duradouras e eficazes, poderemos melhorar as condições de grande parte da população das regiões metropolitanas ainda carentes do nosso Estado. O exemplo dos governos Lula e Dilma - que investiram e investem nas regiões menos favorecidas do Brasil nos últimos nove anos - pode ser seguido para que o estado mais rico da federação supere esses entraves e possa crescer de forma horizontal e sustentável.

PLANEJAMENTO E PRÁTICA - O governo do PSDB - há quase duas décadas instalado no Palácio dos Bandeirantes - pouco fez para mudar o quadro que, segundo denominação da Folha - igualaria partes de São Paulo a países pobres do continente africano (leia aqui a matéria Área metropolitana de São Paulo abriga "áfricas e europas") - em contraposição a regiões ricas, com padrões próximos dos de nações europeias. O que se viu, infelizmente, foi que os tucanos transformaram o "planejamento" em mera peça publicitária, com poucas ações efetivas que alterassem a situação na prática.

Existe um sentimento de apoio à ideia do desenvolvimento para todas as regiões do nosso Estado. Este é um debate que deve ser ampliado na sociedade paulista, nos diversos fóruns, com cidadãos e cidadãs, entidades, a classe política e empresarial e lideranças sindicais. O meu mandato está empenhado e aberto ao diálogo sobre este tema de grande relevância para o nosso futuro.

O interesse de São Paulo deve ficar acima de tudo!

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