O governador Geraldo Alckmin (PSDB) levou mais de 16 anos para avaliar que a promessa de "eficiência" embutida na privatização da Eletropaulo - comandada por ele na década de 1990 - não foi cumprida. É o que se deduz de sua fala em matéria de capa do jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira, quando ele diz que a concessionária não tem "condições mínimas" de atendimento em situações climáticas adversas".
Em um trecho da matéria ele afima à Folha: "O que está claro é que ela não tem as condições de operar com segurança quando tem chuva, tempestade", disse o governador.
O jornal lembra qual é o partido responsável pela entrega da Eletropaulo à iniciativa privada: "A distribuidora, que já pertenceu ao governo paulista, foi privatizada entre 1998 e 1999, durante o governo Mario Covas, também do PSDB".
Talvez por um "lapso", o jornal não mencionou que quem comandou o processo de venda de praticamente todos os ativos do Estado de São Paulo nos governos do PSDB foi justamente o atual ocupante do Palácio dos Bandeirantes - Alckmin era o "gerente" do programa estadual de desestatização do governo Mário Covas.
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