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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Portinari: um mestre da pintura

O café - Cândido Portinari

Candido Torquato Portinari nasceu numa fazenda de café, Santa Rosa, no interior de São Paulo, filho dos imigrantes italianos Giovan Battista Portinari e Domenica Torquato, que tiveram doze filhos, sendo ele o segundo. De família humilde, cursou apenas o primário, porém desde criança manifestou sua vocação artística. Aos seis anos de idade, Portinari começa a desenhar e aos nove participou durante vários meses dos trabalhos de restauração da igreja de Brodowski, ajudando os pintores italianos. Aos nove anos, desenhou o retrato de Carlos Gomes, como via numa caixa de cigarros.

Em 1918 Portinari, também chamado carinhosamente de "Candinho" pela família, viajou para São Paulo, para ingressar no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Matricula-se na Escola Nacional de Belas Artes, na qual estudou desenho e pintura, tendo como professores Rodolfo Amoedo, Batista da Costa, Lucílio de Albuquerque e Carlos Chambelland. Em 1922, Portinari executou um retrato para o Salão de Belas Artes, e ganhou medalha de bronze pelo seu trabalho.

Homenagens, títulos e prêmios
1940 - Chicago (EUA) - A Universidade de Chicago publica o primeiro livro sobre o pintor, Portinari: His Life and Art, com introdução do artista Rockwell Kent
1946 - Paris (França) - Legião de Honra, concedida pelo governo francês
1950 - Varsóvia (Polônia) - Medalha de Ouro, pelo painel Tiradentes (1949), concedida pelo júri do Prêmio Internacional da Paz
1955 - Nova Iorque (EUA) - Medalha de Ouro, como melhor pintor do ano, concedida pelo International Fine Arts Council
1956 - Nova Iorque (EUA) - Prêmio Guggenheim de Pintura, por ocasião da inauguração dos seus painéis na sede da ONU

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