Derrotado pelo tucano Geraldo Alckmin em 2010, o ministro petista Aloizio Mercadante (Educação) desistiu de disputar uma revanche em 2014. “Não serei candidato ao governo de São Paulo, vou me dedicar ao Ministério da Educação, uma prioridade para o país garantir um crescimento sustentável nos próximos anos”, disse.
Afora o prestígio de Mercadante junto a Dilma, só uma coisa cresce de verdade em Brasília: o ciúme que o prestígio de Mercadante desperta ao redor de Dilma. Com o seu “fico”, o ministro posiciona-se no grid para virar coordenador da campanha reeleitoral de sua chefe. De resto, abre-se a guerra pela escolha do candidato do PT em São Paulo.
Mercadante mencionou três opções: os colegas Alexandre Padilha (Saúde) e José Eduardo Cardozo (Justiça) ou o prefeito Luiz Marinho (São Bernardo). Absteve-se de citar Guido Mantega (Fazenda), cujo nome está em muitas bocas. Nessa matéria, as opiniões dos petistas importam pouco.
Todos sabem que o adversário de Alckmin será aquele que Lula quiser. Como todos os partidos, o PT padece de falta de juízo às vezes. Porém, enquanto a maioria das legendas convive com múltiplas cabeças, o PT sofre dessa carência de miolos com uma cabeça só.
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