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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A "pauta" do Serra é a truculência


O tucano José Serra acostumou-se a "pautar" parte da imprensa com suas respostas truculentas e ameaças a jornalistas - isso sempre que não é seguida a "pauta" que ele gostaria que fosse cumprida durante uma entrevista. É esta a "liberdade de imprensa" que agrada ao candidato tucano: jornalista bom é o que segue o que ele pensa e o que ele gostaria de dizer.

Não foi por acaso que, mais uma vez, Serra partiu para cima de profissional da imprensa com a grosseria que lhe caracteriza, primeiro querendo saber "para quem o jornalista trabalha". Em novo episódio, Serra tentou acuar jornalista do Valor Econômico - e não conseguindo seu intento, deixou o local. Veja um resumo de mais um acontecimento lamentável deste que é um dos políticos que usam o discurso em defesa da liberdade de expressão e têm uma prática totalmente contrária:

Do portal IG

Serra se irrita com pergunta sobre ex-diretor da Dersa

"O presidenciável tucano José Serra irritou-se nesta quarta-feira em Porto Alegre (RS) ao ser questionado sobre a denúncia contra o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira Souza, conhecido como Paulo Preto, que teria desviado R$ 4 milhões da campanha do PSDB.

Primeiro, Serra classificou de "preconceito odiento" a forma como o jornalista se referiu ao ex-diretor, como Paulo Preto, e afirmou que o preconceito estava "embutido na pergunta". Em seguida, o presidenciável disse que o assunto faz parte da "pauta petista”.

Depois, Serra perguntou ao repórter para qual veículo de comunicação ele trabalhava. Ao ouvir que o profissional era do jornal Valor Econômico, Serra afirmou que o jornal não se interessava pelo o que estava acontecendo na Casa Civil e que “faz manchetes para o PT botar no horário eleitoral”.

Quando o repórter do Valor Econômico rebateu dizendo que as afirmações eram preconceito da parte dele, Serra decidiu encerrar a entrevista coletiva e deixou o local".

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