Recebi algumas ligações de companheiros petistas ontem - contra e a favor - acerca do meu posicionamento pela volta do deputado federal Ricardo Berzoini à Presidência do PT.
Quero esclarecer que no Processo de Eleição Interna (PED) votei no Valter Pomar no primeiro turno; no segundo turno, entre Raul Pont e Ricardo Berzoini, optei por Berzoini.
No III Nacional Congresso do partido convocado pela Direção Nacional defenderei que o mandato dos atuais dirigentes deve ser abreviado, o que implicará numa antecipação do PED.
As crises recentes vividas pelo nosso partido indicam a necessidade de uma nova elaboração política para enfrentarmos os novos desafios. Foi para este fim que convocamos o III Congresso.
Minha expectativa é que este redefina rumos para o partido, estabeleça um novo programa partidário que implica em uma nova forma de relacionamento com os nossos governos, o socialismo que queremos e, também, reforme o nosso estatuto naquilo que se encontra ultrapassado.
Reafirmo minha posição: não havendo nada que possa incriminar o companheiro Berzoini - conforme relatórios da CPI e da Polícia Federal - não podemos, por mera divergência política, mantê-lo afastado de um mandato que os filiados petistas, legitimamente, lhe conferiram.
Só uma nova eleição interna poderá destitui-lo, sob pena de estarmos destruindo a democracia interna petista e transformando o PT em um partido de caciques, onde poucos mandam.
Esquerda, sim! Stalinismo, não!
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