Só até quarta para tirar o título

Quem pretende tirar o título de eleitor ou transferi-lo para outra cidade deve ficar atento para não perder o prazo: restam só três dias. Até a data-limite, quarta-feira - e inclusive no dia de hoje -, os cartórios eleitorais da Capital atendem em horário estendido: entre 9h e 18h, ou 3h mais que o normal. Depois do dia 7, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) suspende emissão de títulos, que só volta após a eleição.

Quem deixou de votar e não se justificou em três turnos nas últimas duas eleições, e por isso teve o título cancelado, também precisa regularizar sua situação até quarta-feira. Nesse caso, deve pagar multa de R$ 3,50 por turno não votado, valor que pode variar conforme decisão do juiz eleitoral. Eleitores que perderam um ou dois turnos não têm de enfrentar fila agora, e podem acertar sua situação após dia 7.

Tire dúvidas sobre a situação de seu título no site do Tribunal Superior Eleitoral: www.tse.gov.br. Veja os endereços dos cartórios eleitorais no site do TRE-SP: www.tre-sp.gov.br. Os telefones do TRE são 148 ou (11) 6858-2100.

Economia: as diferenças entre Lula e FHC

"Há seis anos o cenário era de terra arrasada. Renda estagnada, taxa de desemprego em patamares altíssimos e dívida pública de 58% em relação ao PIB compunham a aquarela de “uma política econômica clássica". Em oito anos, o índice de inflação acumulada foi de 100,7%. Não esqueçamos que fez parte do "equilíbrio macroeconômico” do consórcio PSDB/PFL (atual DEM) um processo de privatização criminosa do Estado brasileiro que torrou, a pretexto de sanear a dívida pública, US$100 bilhões de ativos públicos. E, aos que hoje vociferam contra uma política fiscal expansionista,lembremos que nos tempos da insensatez tucana a carga tributária pulou de 28,3% para 35,7% do PIB.

Um governo que, dialogando com os movimentos sociais, suspendeu o sucateamento do patrimônio público e recuperou o papel indutor do Estado guarda alguma relação com o que lhe antecedeu? A redução efetiva da dívida pública, o saneamento financeiro do Estado e uma política de crédito de inegável teor inclusivo é continuação da subordinação aos ditames do mercado? Se há linearidade, ela só ocorre na contrafação de velhas editorias. As mesmas que viram no patrimonialismo de FHC o acerto de contas com a modernidade e, hoje, vêem aparelhamento em um Estado recuperado".

A análise acima está no artigo de Gilson Caroni Filho, professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, e colaborador do Jornal do Brasil e Observatório da Imprensa e foi publicado site Carta Maior. Clique aqui para ler a íntegra do artido.

Mônica Salmazo canta - Menina, amanhã de manhã

Um pouco de Mônica Salmazo

A obra de Mônica Salmaso é uma contribuição cultural de importância maior. É buriladora de sensibilidades, ativadora de percepções sutis e elegantes. Mônica é a voz da elegância e da inteligência.

O canto popular brasileiro deu poucas cantoras assim, dessas que surgem com o estilo próprio, a marca definida, a personalidade intensa e inconfundível. Mônica prossegue, é da linhagem de Elisete Cardoso, Alaíde Costa, Nana Caymmi, Maria Bethânia. A voz de Mônica é um instrumento; é marca registrada, nasceu marca registrada.

Nascida em São Paulo em 1971, Mônica Salmaso iniciou sua trajetória em 1989 com o espetáculo "O concílio do amor", dirigida pelo premiado diretor Gabriel Villela.

Dicas de Shows para seu fim de semana

HOJE SEXTA, DIA 2

JOVELINA, A PÉROLA NEGRA DO SAMBA Almir Guineto, Mauro Diniz e Dorina se reúnem para homenagear a sambista Jovelina Pérola Negra (1944-1998), cuja morte está completando dez anos. Sesc Vila Mariana - teatro - r. Pelotas, 141, Vila Mariana, região sul, tel. 5080-3000. 608 lugares. 21h. 75 min. 12 anos. Ingr.: R$ 5 a R$ 20. Estac. (R$ 2 a R$ 5 a 1ª h mais h adicional).

MINAS CONTEMPORÂNEA Os jovens músicos mineiros Kristoff Silva, Elisa Paraíso e Érika Machado unem forças para apresentarem a seu modo um pouco da música atual de Minas Gerais. Hoje (dia 2), eles recebem os convidados Marcelo Pretto, Benjamin Taubkin e Mauricio Pereira. Auditório Ibirapuera - pq. Ibirapuera - av. Pedro Álvares Cabral, s/ nº, portão 2, região sul, tel. 3629-1075. 800 lugares. 21h. 120 min. Livre. Ingr.: R$ 30. Estac. (sistema Zona Azul).

SÁBADO DIA 03

ANDRÉ MEHMARI, IVAN LINS E MÔNICA SALMASO O talentoso pianista André Mehmari está lançando o disco "De Árvores e Valsas", repleto de composições inéditas. Ivan Lins e Mônica Salmaso são seus convidados nos shows. Sesc Pinheiros - teatro Paulo Autran - r. Paes Leme, 195, Pinheiros, região oeste, tel. 3095-9400. 1.010 lugares. 21h. 80 min. 7 anos. Ingr.: R$ 3,50 a R$ 15. Estac. c/ manob. (R$ 5 e R$ 7 p/ 3 h mais R$ 1 p/ h adicional).

PAULO VANZOLINI Neste show, o criador dos clássicos "Volta por Cima" e "Ronda" fala de suas composições e de sua relação com o samba de São Paulo, enquanto os músicos Ana Bernardo (voz) e Ítalo Perón (violão) interpretam seus sucessos. Biblioteca Pública Cassiano Ricardo - av. Celso Garcia, 4.200, Tatuapé, região leste, tel. 6192-4570. 150 lugares. 18h. 60 min. Livre.

DOMINGO, DIA 4

MINAS CONTEMPORÂNEA Neste domingo, os músicos Kristoff Silva, Elisa Paraíso e Érika Machado recebem os convidados José Miguel Wisnik, Fabiana Cozza e Marina Machado. Auditório Ibirapuera - pq. Ibirapuera - av. Pedro Álvares Cabral, s/ nº, portão 2, Parque Ibirapuera, região sul, tel. 3629-1075. 800 lugares. 18h. 120 min. Livre. Ingr.: R$ 30. Estac. (sistema Zona Azul).

ORQUESTRA JAZZ SINFÔNICA À frente do conjunto de 85 músicos, estarão os maestros Cyro Pereira, João Maurício Galindo e Fábio Prado. A pianista Cecília Moita é a solista convidada. No programa, obras de Mateus Araújo, Cyro Pereira, Milton Nascimento e Dorival Caymmi. Teatro Municipal - pça. Ramos de Azevedo, s/ nº, República, tel. 3222-8698. 1.580 lugares. Dom.: 11h. 90 min. 5 anos. Ingr.: R$ 10 a R$ 15 (p/ estudantes: R$ 5 a R$ 7,50). Ingr. p/ tel. 6846-6000.

Alunos cuidam da faxina em escolas paulistas

A política educacional no Estado de São Paulo tem sido objeto de crítica de todos especialistas. Os sucessivos governos tucanos em São Paulo não foram capazes de colocar as escolas públicas em níveis aceitáveis. Todas os mecanismos instituídos para avaliar o aprendizado dos alunos - sejam eles do próprio governo de estado ou no Enem (Exame Nacional de Ensino) do governo federal - colocam as escolas paulistas abaixo da média de muitos estados brasileiros. (Ver matéria da Folha de 04/04/2008)

O Jornal da Tarde de hoje (02) publica uma matéria que ilustra bem o descaso com a educação nas escolas paulistas e conseqüentemente justifica os resultados negativos obtidos pelos alunos da rede pública do estado de São Paulo. A Matéria fala da falta de funcionários de limpeza nas escolas estaduais tem feito até alunos colocarem a mão na massa para limpar a sujeira acumulada. O JT visitou cinco colégios na Capital e em São Bernardo do Campo que estão com quadro reduzido nas chamadas equipes de apoio - que incluem agentes de limpeza e inspetores de alunos. As cinco apresentaram irregularidades, como alunos varrendo as salas, banheiros imundos, falta de inspetores e classes com lixo acumulado. Leia mais.

O fator tempo de governo, não pode ser utilizado como argumento por Serra para justificar tamanha ineficiência e inoperância. Afinal, O PSDB governa o estado de São Paulo a mais de 13 anos, tempo suficiente para projetar soluções duradouras para o ensino público paulista. Infelizmente, os tucanos não conseguem fazer a manutenção mínima nas escolas, como revela a matéria citada.

Vital Farias canta "Saga Do Amazonas"

Amazônia - Amapá - Saga da Amazônia

Um pouco de Vital Farias

Vital Farias, Mestre Vital como o chamam alguns dos grandes cantadores do Brasil, nasceu em Taperoá, sertão da Paraíba. Caçula de 14 irmãos, passou sua infância na roça, aprendeu a ler com as irmãs através da literatura de cordel e cresceu em contato direto com as tradições, a história, a cultura, as alegrias e dificuldades do sertanejo.

Aos 18 anos, Vital que já começara a estudar violão sozinho, foi para João Pessoa servir ao Exército, lá teve a oportunidade de assistir a apresentações musicais de todos os estilos, da música erudita à popular. Nessa época fez parte de alguns conjuntos musicais, incluindo um que fazia imitação dos Beatles.

Autodidata, tinha um bom conhecimento musical, trazido em parte da tradição musical que já acompanhava sua família, começou a dar aulas de violão e teoria musical no Conservatório Musical de João Pessoa.

Em 1975 foi para o Rio de Janeiro onde em 76 passou no vestibular para a Faculdade de Música. Nesse período intensificou o contato que já mantinha com o teatro, cinema e outros cantadores, e fez alguns trabalhos com grandes gravadoras, quando pode perceber que este esquema comercial não permitia ao artista a liberdade necessária para a criação de sua obra.

Seu trabalho mais conhecido pelo público foi gravado ao vivo em parceria com Elomar, Xangai e Geraldo Azevedo: As Cantorias 1 e 2. Nelas se encontram verdadeiras histórias do sertão brasileiro, como a Saga de Severinin e a Saga da Amazônia, além das belíssimas Cantilena de Lua Cheia e Ai que Saudade de Ocê.

Pode ser uma boa opção política

Do jornal O Estado de São Paulo hoje (01)

"Dirigentes do PT ofereceram à deputada Luiza Erundina (PSB-SP), na terça-feira, a vaga de candidata a vice na chapa que será liderada pela ministra do Turismo, Marta Suplicy, à Prefeitura de São Paulo. Embora a cúpula do PSB paulista prefira apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB), Erundina não escondeu a satisfação com a sondagem. O pacote proposto prevê parcerias entre petistas e socialistas para as eleições municipais em Salvador, Natal, Manaus e Rio, além de uma força-tarefa para resolver o imbróglio em Belo Horizonte.

A negociação para a entrada de Erundina na chapa foi o principal tema de uma reunião realizada ontem entre o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), o senador Renato Casagrande (PSB-ES) e o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral. Mas nada foi fechado.

“É muito importante para a candidatura de Marta um acordo com o PSB e com a ex-prefeita Erundina, pois reconhecemos a qualidade da gestão dela em São Paulo”, afirmou Berzoini. “Pedimos ao PT ajuda em Belo Horizonte para garantir a unidade das forças políticas”, emendou Casagrande. Na prática, os socialistas esperam que o PT recue da decisão de proibir a aliança com os tucanos na capital mineira. O veto deixou o candidato do PSB, Márcio Lacerda, secretário de Desenvolvimento do governo Aécio Neves, em situação constrangedora.

“Não descartamos nenhum acordo, mas ainda há muito a conversar em São Paulo”, contou Casagrande".