Artigo de minha autoria aborda os reflexos dos protestos na política e no cotidiano dos brasileiros, além de projetar esses acontecimentos para o futuro próximo. O texto está em portais do PT Nacional, Estadual, Municipal e no site da Liderança do PT na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Leia um trecho abaixo:
ARTIGO
Sem medo da realidade e do futuro
O país foi sacudido nos últimos dias por intensos atos de protesto que se espalharam por vários municípios. O mote inicial para essas grandes manifestações foi o previsível reajuste nas tarifas de ônibus em diversas cidades. Mas não parou aí: em todo Brasil, destacadamente a juventude, saiu às ruas expressando descontentamento, um sentimento difuso, cada indivíduo a seu modo, de difícil concretude, porém com foco crítico na política, nos políticos e com repulsa a tudo que tende a se aproximar da ideia de organização partidária.
As manifestações atuais não seguem padrões tradicionais, guardam pouca semelhança com os grandes atos contra a ditadura, as Diretas Já ou o Fora Collor. Não são conduzidas por líderes definidos, partidos ou entidades de clara e expressiva representação social, não tem uma pauta objetiva com finalidades pré-estabelecidas e muito menos um foco político claro. Sugerem uma espécie de “Se hay gobierno, soy contra". Os valores expressos em cartazes ou em palavras de ordem são difusos e a finalidade do movimento não é tangível.
Mas uma coisa é certa: os gritos que ecoam nas ruas são um recado direto à classe política brasileira. Se pudesse expressar em palavras o conteúdo que vem das ruas, seria mais ou menos assim: "Queremos ser ouvidos não só em época de eleições; maior transparência nos atos administrativos; honestidade na condução da coisa pública e eficiência e eficácia nos serviços prestados pelo Estado”. Leia o artigo completo aqui no site Diretório do PT Estadual de SP.
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