quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Vaccarezza comenta rumo eleitoral em 2010
Leia abaixo trecho de entrevista do líder do PT na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza, concedida a Ullisses Campbell, do Correio Braziliense. Vaccarezza, fala sobre sucessão presidencial e em São Paulo.
Correio - O que falta para o PT lançar candidato próprio ao governo de São Paulo?
Vaccarezza - Ainda estamos decidindo o que fazer em São Paulo. O PT quer constituir uma frente capaz de ganhar as eleições paulistas e ainda ajudar a Dilma Rousseff a ser presidente do Brasil. Hoje, afirmo que o nosso candidato é do PT, não de outro partido.
Correio - Então o plano do presidente Lula de lançar o Ciro Gomes foi abortado?
Vaccarezza - Eu sou o maior defensor da candidatura do Ciro ao governo de São Paulo, mas ele não quer e não podemos impor isso a ele. Já está mais do que na hora de organizarmos outra possibilidade.
Correio - O Ciro diz que não quer conversa com o PT por causa da aliança do partido com o PMDB.
Vaccarezza - Esse é o erro crasso do Ciro. Só vamos ganhar a eleição no Brasil se fizermos alianças de centro-esquerda, principalmente com o PMDB, um partido democrático e que participou da luta contra a ditadura. Além do mais, o Ciro se elegeu deputado pelo Ceará com base numa aliança com o PMDB. Criticar a aliança, hoje, é contraditório.
Correio -Na ausência do Ciro, qual o nome mais viável?
Vaccarezza - O primeiro deles é o Emídio de Souza, prefeito de Osasco. Ele quer ser candidato, está com vontade e é um nome novo, cheio de gás. Em minha opinião, seria o elemento surpresa na eleição paulista. Além dele, temos o Aloizio Mercadante, o Antônio Palocci e a Marta Suplicy.
Leia mais no site do Vaccareza.
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